Os idosos em Portugal
No dia 26 de Julho vai comemorar-se o Dia Mundial dos Avós, o que motivou a realização de um sondagem exclusiva no Fonebus sobre a situação dos idosos em Portugal. Confira os resultados.
Grupo Marktest,  24 julho 2007

placeholder Em 2005, as estimativas do INE apontam para a existência de 1,8 milhões de idosos (65 e mais anos) a residir em Portugal, um valor que representa 17.1% da população total.

A representação geográfica desta variável mostra um país divido entre litoral e interior, sendo aqui que o peso dos idosos é maior. As áreas metropolitanas da Grande Lisboa e do Grande Porto (especialmente esta) mostram uma estrutura mais rejuvenescida.

Idanha-a-Nova, apesar do nome, é o concelho mais envelhecido do país, aquele onde os mais idosos têm maior peso (42.0% da população residente neste concelho tem mais de 64 anos). Penamacor e Alcoutim são os outros concelhos mais envelhecidos, onde estes indivíduos representam cerca de 40% dos seus residentes.

Estes são os números de partida. Mas, o que pensam os portugueses da situação em que vivem os mais idosos no nosso país? Foi isso que quisemos saber através da sondagem exclusiva realizada no Fonebus da Marktest.

A primeira questão dizia respeito à avaliação geral que é feita da situação dos idosos no nosso país. A maioria dos inquiridos, 43.4% entende que ela é hoje pior do que há cinco anos atrás. Para 25.7%, a situação melhorou, enquanto 24.6% entende que se manteve e 6.3% não expressa opinião.

Os mais optimistas estão no Interior Norte (30.6% entende que a situação melhorou) e têm entre 55 e 64 anos (31.5% acha que a situação é agora melhor). Pelo contrário, os mais pessimistas são os residentes no Litoral Centro e os indivíduos da classe alta/média alta (52.6% e 52.5%, respectivamente, entendem que a situação piorou).

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Os problemas económicos e a solidão são identificados como os principais problemas que atingem actualmente os idosos portugueses. Para 35.8% dos inquiridos as questões económicas são as mais relevantes, enquanto 26.4% refere a solidão. A falta de equipamentos de apoio (como apoio domiciliário, lares, etc...) é indicada por 12.7% dos inquiridos, enquanto 14.4% identifica os aspectos relacionados com a saúde como os mais preocupantes.

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Na sugestão de medidas a implementar para resolver os problemas dos idosos em Portugal, o aumento das reformas foi o mais referido, por 39.6% dos entrevistados. Um quarto dos indivíduos (25.3%) indicou a necessidade de haver mais apoios às famílias para manterem idosos em suas casas e 24.4% referiu a criação de mais lares de 3ª idade. A criação de serviços de apoio domiciliário e a criação de centros de dia foram referidas por 19.4% e 17.4% dos inquiridos, respectivamente, havendo ainda 11.1% que indicou que os medicamentos deveriam ser grátis para os idosos.

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Este estudo tem uma amostra de 814 entrevistas e foi realizado no Fonebus da Marktest, tendo a recolha decorrido entre os dias 17 e 20 de Julho de 2007, de acordo com a seguinte a Ficha Técnica. Contacte-nos se pretende mais informações sobre este assunto.

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